Santiago del Estero

Hoje (31/01), saímos de Jujuy(ARG) em direção a Tucuman(ARG) mas como a distancia era curta (340Km) decidimos ir para Santiago del Estero(ARG) adiantando assim 140Km da viagem de amanhã (630Km) para Santa Fé (Arg).


Hoje não aconteceu nada e não vimos nada d+.

A única observação é que agora já estamos a 300m de altitude, num calor infernal, mas aqui já é úmido. Desde a Bolívia que vínhamos sofrendo com o clima seco que causa nariz entupido e eventualmente sangrando um pouco por causa da irritação. Já aqui podemos sentir que a coisa está voltando ao normal.

Sem fotos hoje !

Retornando para Argentina

Hoje (31/01) saímos de S. Pedro de Atacama(CHL) em direção à San Salvador de Jujuy (ARG) saindo pelo Paso de Jama, mudando a programação inicial que determinava que sairíamos pelo Paso de Sico em direção a Santo Antonio de Los Cobres(ARG) o que nos daria mais 250Km de estrada de terra. Fator determinante para a nossa escolha pois meu carro ainda não está 100% em relação aos "shime".


Para quem está pensando em fazer uma viagem passando por parte do trajeto que nós fizemos fica aqui a minha opinião (de quem não veio para ajudar mas para complicar).
Saindo de San Pedro de Atacama pelo Paço Sico aproveitará as belezas de vários pontos turísticos de S.P de Atacama como a Laguna Miscante, Laguna Seja e as atrações de Santo Antonio de Los Cobres.
Quem sair pelo Paso de Jama curtirá o lindo visual da descida da cordilheira da Quebrada de HumaHuaca e se quiser tb pode ver as rochas coloridas de Purmamarca.

Para variar acordamos cedo, e antes do café fomos fazer a aduana de saída do Chile, que fica em S.P. de Atacama mesmo (a aduana da Argentina fica a 160Km de lá), depois de 1 hora fomos tomar café da manhã e partimos para o Paso de Jama(Arg). Saímos de 2500m de altitude para 4.600m depois de muitos Km de subida constante. Quando estavamos começando a descer passamos por um carro parado e o meu pai falou pelo rádio que achava que tinham pedido ajuda, falei que eu ficaria aonde estava para fazer umas fotos e ele poderia voltar, caso eu pudesse ajudar era só me chamar pelo rádio. Passado um tempo, acabei de tirar minhas fotos fui encontrar com eles para ver oq havia. Chegando ao local vi que o carro que pedira ajuda era uma Discovery 97 Gasolina (V8). O dono (chileno) falou que chegou com o carro no local, parou para descansar e quando foi dar a partida o carro não pegava mais. Tentamos um monte de coisas para fazer o carro pegar mas não deu resultado. Pegamos o cambão e meu pai foi rebocando ele até a fronteira da Argentina (60km aprox.). Quando estávamos desconectando tudo o dono foi tentar dar a partida e... Pegou! No estalo. Nós achamos que o motivo da parada tenha sido a altitude pois na segunda tentativa o carro estava a 3.800m. Ou então o cara estava querendo economizar gasolina.

Entramos na fila da Aduana Argentina (a mais lenta até agora) e depois de 2 ou 3 horas conversando com um Mexicano muito simpático que está fazendo uma viagem entre Atacama e Alasca (e que adora o Brasil e a Seleção Brasileira), conseguimos seguir viagem (ainda faltavam 300Km dos 460km de S.P Atacama até Jujuy).

Depois de muito rodar chegamos na descida da serra.
É uma paisagem linda !
As formações rochosas são muito diferentes e a coloração das montanhas é outro espetáculo (variam de Vermelho até verde).
Chegamos em Jujuy ainda de dia, nos instalamos em um hotel que não é grandes coisas mas é justo e tem garagem por R$ 80,00 o casal.

Agora nos preparamos para a viagem de amanhã que será até San Miguel de Tucuman.(337Km)

San Pedro de Atacama

Hoje (30/01) ficamos em S.P. de Atacama para aproveitar alguns dos muitos pontos turísticos da cidade, entre eles o Vale de la Luna, Termas de Puritama, Vale de la Muerte e Cordilheira de Sal.

Acordamos cedo e partimos direto para as Termas de Puritama. 35Km do centro da cidade e 30Km de estrada de terra boa até chegar ao oásis escondido no meio do deserto. Uma estrutura bem arrumadinha para comportar umas 10 Piscinas de águas termais a 33,5ºC enquanto a temperatura ambiente passava perto de 18ºC (na sombra). O Banho é uma delicia e extremamente relaxante, o maior problema é na hora de ir embora, ter que sair da água quente para o tempo frio e com vento constante era triste. Acabamos passando a manhã toda por lá.

Voltamos para a cidade para almoçar, fomos para o hotel (PachaMama) e aproveitamos para arrumar algumas coisas no carro, debaixo de um sol de rachar, e dar uma descansada pelo almoço.

Saímos do hotel em direção ao Vale de la Muerte. Não sei se chegamos lá, mas fomos a um platô com um visual muito bonito das cordilheiras do deserto, após isso partimos para o Vale de la Luna para poder curtir o pôr do sol, só que acabamos chegando cedo d+ e as 17:45h já estavamos na base, só faltando agora uma maldita subida de uma pirambeira de areia fofa (que quase fez a Nizete desmaiar). Só que o pôr do sol só acontece as 20:20h, em fim, ficamos sentados esperando enquanto uma ventania se encarregava de deixar as dunas lisas e todos os turistas como se estivessem à Milanesa.

OK, vimos tudo e fomos para a cidade para jantar (já eram 21:00), fomos no restaurante BLANCO que é muito estilozinho mas poderia ter umais variedade no cardápio. (aqui na cidade tem MUITOS restaurantes e barzinhos interessantes e para quem curte, rola uma musiquinha na rua mesmo, clima muito descontraído.

Agora vamos dormir para amanhã partirmos em direção ao Passo de Jama

Chegada ao Atacama

Dia 28/01.

Saímos de Iquique(CHL) logo cedo para conseguir chegar até San Pedro de Atacama(CHL).

Novamente saímos de uma cidade no deserto, passamos o dia todo passando por desertos e chegamos a um deserto. Mas hoje passamos pelo "Salar Crespo" que é um deserto de sal aparentemente misturado com areia e barro com um terreno MUITO acidentado.

Antes de chegar ao Atacama passamos por Calama aonde programamos trocar o óleo do motor dos carros e verificar os níveis de óleo de caixa, diferencial e tudo mais.

Quando chegamos na cidade (aprox. 13:15h) notamos muitas lojas fechadas e eu cheguei a pensar que havia um feriado na cidade. Fomos até uma loja de lubrificantes e ela tb estava fechada. Quando desistíamos o visinho da loja informou que estavam parados para o almoço e só voltariam 15:30. Com fome fomos para o shopping da cidade aonde almoçamos para fazer uma hora (parece que só o Shopping funciona no horário da Cesta).
Após acertar tudo no carro, partimos para o Atacama aonde chegamos umas 17:45h. Nos instalamos no hotel PachaMama (na entrada da cidade) e partimos rapidamente (após acomodar algumas coisas) para o Vale da Lua para poder curtir o visual do pôr do sol. O único problema é que não acertaram com o sol que ele só poderia se pôr depois de nós chegarmos e acabou que ficamos sem o visual (mas amanhã iremos para lá)
Amanhã ficaremos aqui por San Pedro.

Iquique

Este é o primeiro de 2 posts colocados hoje.

Hoje (27/01) acordamos cedo (como sempre) e partimos de Arica (CHL) em direção a Iquique(CHL).

Iquique tem uma famosa zona franca que dizem ser muito interessante para comprar umas muambinhas.

Novamente muito deserto, muitos Km de subidas até 1.200m de altitude e muitos Km de descida até 0m. Desta vez o destaque da estrada ficou por conta da chegada em Iquique, uma cidade situada na costa do Pacifico que fica espremida entre enormes montanhas desérticas como dunas e o mar.

A cidade não é muito grande e nem é muito pequena. Assim que chegamos encontramos um Hotel com garagem (Las Colinas, na Rua San Martin) aonde nos recomendaram um restaurante para o almoço. Quando estávamos indo comer encontramos uma propaganda de um restaurante Brasileiro a umas 5 quadras de distância. Oq ? comer arroz e feijão ? Só se for agora...

Chegamos ao restaurante que é de uma Brasileira moradora do Chile a 15 anos, casada com um Chileno e que ocupa todo seu tempo com a compra de produtos mais parecidos com o padrão de comida brasileira, mas nem sempre encontra (ela nos contou que arrumar farinha é muito difícil e caro). Falou que em alguns anos estará abrindo um Hotel e que se voltássemos deveríamos procurá-la. Fica aí o contato: TEL: (57) 761752 / Mail: restoranbrasileira@hotmail.com / Rua Vivas 1143, Iquique, Chile.

Amanhã iremos para Calama e San Pedro de Atacama (uns 500Km)

Sai Peru, Entra Chile

Primeiramente – ESTÁ TUDO BEM CONOSCO! Já não estamos mais na região de chuvas fortes no Peru. Estamos no Chile!


Hoje(26/01), após uma noite mal dormida no primeiro Albergue que dormimos durante a viagem, partimos cedo do deserto aonde fica localizado Arequipa(PERU) para Tacna(peru), cidade que fica a 35Km da fronteira com o Chile.

Todos os 400Km percorridos de hoje se passaram dentro de um deserto cada vez com menos pedras e mais areia, saindo de uma altitude de 2400m para o nível do mar. Agora o carro volta a render o que deveria e nossa disposição aumenta muito Tb.

No meio do percurso cruzamos com um “Tico” (carrinho de 3 cilindros da Daewoo muito popular por aqui) parado no meio do deserto com uma garrafa de água vazia na mão. Depois de avaliarmos um pouco decidimos voltar para ajudar o coitado que não tinha lugar pior pra precisar de água para o carro. Nós tínhamos uns 12 litros de água para serviço.

Paramos, desliguei a chave da Discovery para pegar a água na mala, falamos com o camarada, completamos o nível de água do carro que estava com um vazamentinho e demos mais 2 litros de água para ele tentar chegar a algum lugar que tivesse um pouco mais que areia de pedras.

Fizemos uma s fotos e quando volto ao carro com a chave na mão para dar a partida... ué. O carro está ligado! Mas a chave está comigo...

Bem, parece que a solenóide de corte do combustível pifou aberta, menos mal. Coloquei a chave de volta e fomos embora.

Chegamos a Tacna(PERU) ainda cedo, decidimos almoçar e fazer logo a travessia da fronteira Peru Chile para dormir em Arica(CHL). Eita fronteirinha chata! Desliguei o carro (Ué !! funcionou... agora o carro desligou e ligou novamente), Tivemos que fazer o mesmo vai e vem de papelada de todas as fronteiras mas dessa vez tb tivemos que retirar um monte de coisas de dentro do carro para poder passar por um scaner. Que trabalheira.

Chegamos em Arica(CHL) as 20:00 no horário local, fomos jantar e amanhã sairemos cedo para Iquique (CHL).

Arequipa

Primeiro para quem achou que a chuva na região de Cusco não foi tanta coisa, olhe isso aqui

Hoje (25/01) fizemos o trajeto Puno - Juliaca - Arequipa (PERU)

Acordamos cedo e partimos para Arequipa como estava programado.

Mais uma vez passamos por uma estrada muito bonita com vários picos nevados e lagoas, mas hoje o destaque foi que faltando 150Km dos 300km da estrada, o meu sensor de nível de água disparou. Paramos imediatamente para verificar o que havia ocorrido, desliguei o motor, abri o capô e não vi nada !

Notei que tinha uma parte do motor que estava um pouco suja de liquido de arrefecimento, abri o reservatório de expansão, saiu alguma água e comecei a achar que era mal contato no sensor pois quando encostei nos fios o alarme disparou novamente.

Limpei todos os contatos do sensor completei a água e partimos novamente.

Após 500m o sensor apita novamente.
Parei o carro e deixei ele funcionando para ver oq poderia ser. Nada!

Abri o reservatório, completei a água e deixei ele funcionando novamente. Aha!!
um vazamento na mangueira superior do radiador. A abraçadeira cortou o mangueira, cortei o pedaço ruim dela, recoloquei a mangueira e a abraçadeira após completar a água, para não deixar ar no sistema e pronto, não apitou mais o maldito.

Faltando 25Km para chegar em Arequipa, estávamos no meio de um deserto com um movimento enorme de caminhões e de repente já estamos na periferia da cidade, mais um pouco e já podíamos ver o centro histórico da 2 maior cidade do Peru.

Um centro muito bonito com uma bela catedral na Praça de Armas e um clima muito mais ameno nos 2.600m de altitude (estávamos em Puno a 3.850m e um friozinho forte)

Amanhã partiremos para Tacna(PERU) (360Km) e talvez possamos cruzar a fronteira com o Chile amanhã mesmo

SEM ESTRADA

Ente é o primeiro post de 4 que coloquei no ar hoje.


Hoje (24/01), partimos de Cusco(PERU) em direção à Nazca(PERU) aonde pretendíamos fazer um vôo por sobre as famosas e misteriosas linhas de Nazca.

Após uma noite de chuva forte, saímos bem cedo para percorrer os 660Km entre Cusco e Nazca. No trajeto passamos por vários pequenos deslizamentos de terra que não atrapalhavam o transito, mas quando chegamos a Limatambo (78Km de Cusco) fomos informados no pedágio que havia ocorrido um deslizamento grande e que parte da estrada estaria interditada, seguindo em frente encontramos uns trechos da estrada que o rio havia levado e dentro da cidade tinha uma quantidade bem grande de pedras com terra e um rio passando no meio da estrada, Achamos que aqueles eram os problemas informados no pedágio. Que nada.

Um pouco em frente o transito parou e logo pedimos informação para alguns carros de serviço que passavam. Nos informaram que o rio (que estava muito violento) havia carregado a estrada em 3 pontos diferentes e que a previsão otimista seria de liberação em 1 dia. A previsão pessimista era de 3 dias.

Frente a isso acabamos avaliando as possibilidades e decidimos voltar a Cusco para então ir para Puno e depois direto para Arequipa (750Km desde o local da interrupção da estrada), pulando assim a famosa Nazca.

Hoje estamos em Puno e amanhã já chegaremos a Nazca, assim não perderemos nenhum dia além do programado, mas perdemos uma grande atração.

É uma pena, mas faz parte.

Na viagem de volta para Puno curtimos novamente o visual dos picos nevados e quando chegamos na cidade ficamos no mesmo hotel que já havíamos ficado e comemos um ótima pizza e m uma birosca na frente do hotel (Macchu Pizza, na Jiron Tacna).

Amanhã vamos para Arequipa.

Abçs.

O Inicio do Retorno

Hoje(23/01), assim que acordei fui levar o carro em um mecânico que re-apertou tudo que poderia e conseguiu retirar a folga que tinha na direção da Discovery mas, pra variar, não encontramos em nenhum lugar o amortecedor de direção para substituir, entretanto estou com esperança de que os apertos feitos hoje tenha retirado ou reduzido o problema.

Voltamos para almoçar no Bagdad Café, no centro histórico de Cusco e depois passeamos pela Av. El Sol atrás de uns artesanatos que não encontramos, tomamos mais um milkshake de despedida, tomamos uma sopinha e partimos para o hotel para poder dormir cedo para amanhã encarar os 640Km de Cusco até Nazca.

Finalmente Machu Picchu

Hoje(22/01), Acordamos 5:00h da madrugada para poder pegar um ônibus as 6:30h que nos levou para Ollantaytambo para pegar o trem para Águas Calientes (cidade base para M.Picchu). Um trem arrumadinho da “Peru Rail” que demora 1:30h até chegar a cidade secreta dos Incas.

Chegamos à estação de Águas Calientes com o tempo fechado e logo subimos de ônibus com um guia que passou 2:30h nos explicando as teorias sobre a existência, criação e funcionamento de uma cidade Inca encravada no cume de uma montanha. Uma coisa eu descobri ouvindo mais uma vez as explicações dos guias. Eles não têm nenhuma certeza de nada! Quando vim da primeira vez, a alguns anos, as explicações foram bem diferentes, então nem vou me arriscar a colocar aqui.

Após a explicação do guia, caiu um toró e logo fomos para um dos abrigos para fazer um lanchinho e então tivemos mais 3 horas para curtir a estadia e o visual da cidade com um tempo nublado, mas com o clima extraordinário de M.Picchu.

Como fomos fazer apenas um dia de M.Picchu, quando deu 17:00h nós descemos de ônibus e fomos jantar um “Cuy” em Águas Calientes, já que nosso trem só sairia as 19:00h. Para informação, Cuy é como eles chamam o porquinho da índia.

O Bicho é meio magrelo pro meu gosto, o sabor é bom, mas lembra um pouco um peixe ao forno mas com carne de porco (pouca carne). O maior problema mesmo é que quando o bichinho chega assado ele ainda vem com a cabeça e as patinhas e isso não é muito bom, pois nos lembra que quando criancinha a maioria de nós já brincou com um Porquinho da índia.

Pegamos o INKA RAIL para voltar para Ollantaytambo e chegamos em Cusco de Van as 22:15h. Dia cheio e muito sono, amanhã ficaremos por Cusco para tentar arrumas o Chime do Carro e aproveitar o finalzinho dos dias por aqui.

CUSCO

Hoje(21/01) passamos mais o dia em Cusco, curtindo a cidade e passeando pelas igrejas e museus do centro histórico da cidade.

Fomos visitar a Catedral na Praça de Armas logo pela manhã e depois fomos ao museu Inka. Este museu a alguns anos atrás não tinha nada d+ mas hoje está completamente reformulado e recebeu um incremento de peças de cerâmica, ferramentas, armas, maquetes e o principal, recebeu uma sala escura com 5 ou 6 múmias Inkas que estão dispostas em um ambiente que retrata o local onde foram encontradas.

Fomos também à igreja Companhia de Jesus para ver seu altar que em parte é folhado a ouro e seu Pupto (não sei se é assim que escreve) esculpido detalhadamente.

Passeamos pelas ruelas de San Blas, fizemos umas comprinhas nas lojas da região e com fome, voltamos para a Praça de Armas para almoçar em um dos restaurantes com mezanino voltado para a praça, curtimos o visual e quando estávamos saindo despencou um pé d'agua que mesmo com capa de chuva nos molhou por completo.

De volta ao hotel, nos secamos, a chuva parou e voltamos para passear pela linda cidade até que decidimos comer uma sobremesa. É claro que voltamos ao La BomDiet para tomar um MilkShake.

já de noite passeamos pela praça iluminada, até que o frio nos mandasse de volta para casa, tínhamos que dormir cedo pois amanhã (22/01) é o dia de ir para Machu Picchu. Ponto alto da viagem.

Chegada em Cusco

Hoje (20/01) finalmente chegamos a Cusco, quando sairmos daqui tecnicamente já começa a nossa volta para o RJ.

Saímos de Puno pela manhã, e fomos em direção a Juliaca, onde tentamos arrumar uma autopeças que poderia ter um amortecedor de direção pra mim, o meu não está bom e quando pego algum buraco com o carro mais solto ele faz um "chime" bem forte, mas como eu imaginava, conseguir peças de Land Rover na América do sul é muito complicado. Assim fomos em direção a Cusco sem resolver o problema.

A estrada de Juliaca a Cusco é Linda. Tem alguns picos nevados, cidades arrumadinhas e muitas plantações e vegetação bem colorida, quando estávamos a 100Km de Cusco decidimos parar para almoçar e encontramos um restaurante para passageiros de ônibus que resolveu a fome (não dá pra dizer que estava uma delícia). Continuamos a viagem e as 16:30h(Brasil) estavamos passando de carro pela Praça de Armas de Cusco e com a ajuda de um agente de turismos conseguimos um hotel de 3 estrelas perto da Praça de armas com garagem para os dois carros. O Hotel é o Emperial Plaza na Rua Santa Catalina.

Depois de arrumar as coisas e nos instalar fomos, eu e a Re, dar um passeio pela capital do império Inca.

Eu já conhecia a cidade e não achei que me surpreenderia, mas não tem jeito. A cidade é linda d+, o clima e a energia daqui são coisas inacreditáveis e inexplicáveis. Quem ainda não conhece tem que vir conhecer o vale sagrado e suas ruínas, as ruínas dentro da cidade de Cusco, ficar sentado na praça de armas curtindo o visual e é claro, conhecer Machu Picchu.

Ficamos um pouco na praça fazendo algumas fotos, passeamos pelas lojas ao redor, fomo a uma pequena igreja e fomos ao melhor café da cidade, O Café BomDiet. aqui tem o Melhor Milk Shake que já tomei na vida (melhor do que o M.Shake da Shaika), tem vários docinhos e salgadinhos e um bom chocolate quente.

A cidade mudou muito desde a última vez que estive aqui mas a energia positiva ainda é a mesma.

ESSE LUGAR É BOM D+ !

A viagem de Puno a Cusco tem 380Km de asfalto que fizemos em 6 horas com o Almoço.

Amanhã ficaremos passeando pela cidade e depois de amanhã devemos ir p/ Machu Picchu.

Abçs.

PUNO

Hoje (19/01) tivemos que ficar em Puno por conta do protesto que mencionei no último post, então aproveitamos para arrumar algumas coisas, fazer mais compras e visitar alguns lugares na cidade.

Fomos visitar a catedral da "Plaça de Armas", ela é bem grande e toda construida com blocos de pedra. tem presença mas não impressiona tanto. o curioso é que ela só abre das 17:00 as 18:00.

Agora é se preparar para amanhã partir para Cusco !

Uros de Totora

Hoje (18/01/2009) em Puno(PERU) fomos para a ilha de UROS no Lago Titicaca para conhecer as ilhas flutuantes e saber um pouco mais deste povo pré-inca que tenta (agora de forma mais industrializada) manter um pouco de sua cultura única.

Saímos do porto de Puno e em 25 min estávamos em uma das ilhas de Uros, conosco foram no barco 3 Italianos, 3 Colombianos e nós 4 Brasileiros.

A ilha flutuante é toda construída com raízes de totora(um tipo de junco que cresce por aqui e que serve para tudo, incluindo comer!) por baixo, com camadas da mesma totora para fazer o solo seco (que não é tão seco assim) e então os blocos são fixados com ancoras para não se moverem. O ambiente muitas vezes parece um teatrinho montado para turistas, mas já era de se esperar que hoje eles não continuassem vivendo como no tempo em que tiveram que fugir para dentro do lago fugidos do domínio dos Incas.

Depois de muitas fotos em um tempo chuvoso entramos no barco para voltar para Puno. Dentro do barco conversando com o Guia e com alguns turistas Colombianos, fomos informados que dia 19/01 é o dia nacional de protesto contra os valores de derivados de petróleo, as estradas são fechadas com ônibus e parece que existe a possibilidade de os carros serem apedrejados se tentarmos passar pela estrada. Sendo assim, ficaremos mais um dia em Puno para poder viajar tranquilo para Cuzco.

Dia Agitado !

PessoALL, Hoje(17/01) foi um dia realmente agitado. Na verdade foi um dia inesquecível!


Acordamos no hotel horrível que ficamos em Oruro(BOL), que de tão ruim não tivemos nem a coragem de ir ver o café da manhã, aproveitando para adiantar as coisas com nossos carros que estavam em um estacionamento ao lado do hotel. Chegando ao estacionamento notamos que o guardador esqueceu-se de comentar que apesar de falar que nossa saída as 8:00h estava garantida, nós teríamos que esperar ele retirar uns 15 carros antes de conseguir liberar os nosso, 8:00h mais 35min nós saímos de da cidade em direção a Puno(peru) passando por La Paz(Bol) e atravessando a fronteira em Desaguadero(BOL/PERU).

Chegando na periferia de La Paz(BOL), um lugar chamado El Alto(mas que poderia se chamar El Inferno) que meu Tio Cesar já havia falado evitar mas que não foi possível pelo nosso programa. Tivemos que entrar em uma ruazinha para ir ao CHACALTAYA (pico que a muito tempo era nevado e hoje só tem uns gelinhos) que estava apinhada de vans como se fosse a Central do Brasil em horário de rush só que sem uma rua para elas saírem, uma coisa realmente de louco, e tudo isso misturado com uma feira ao ar livre que mais parecia um shopping de tão grande, e nós passando no meio da multidão.

Uma hora depois conseguimos sair da bagunça começamos a subir em direção ao pico( que fica de frente para outro pico nevado chamado Wyana Potosi), na subida fomos passando por lugares lindos com lagos e montanhas se fundindo em uma estradinha que não fica muito atrás da estrada de Coroico(Bol) (conhecida como a estrada mais perigosa do mundo). Depois de subirmos de 4.000m para 5.300m de altitude chegamos ao cume da montanha, logo pudemos sentir os efeitos mais fortes da altitude, alguma dificuldade de respirar por menor que fosse o exercício (como levantar uma coisa um pouco mais pesada) já era o bastante para uma tonturinha. Tiramos umas fotos, sentimos um baita frio e descemos. A curiosidade desse passeio foi um cara, uma figurinha, que assim que chegamos lá em cima nos perguntou: Tem gasolina para vender? pois subi aqui e fiquei sem gasolina para voltar...

Que p. é essa, o cara tá indo pro meio do nada e nem olha se tem combustível para voltar ? Em fim, nosso carro é diesel e não pudemos ajudar.

De volta a estrada em direção a Puno(PERU) e morrendo de fome, passamos(ainda na periferia de La Paz) por um pé sujo que estava vendendo frango assado (como esses nossos de padaria). Não tivemos duvida, paramos por lá pedimos um frango com arroz e mandamos ver. Mas quando eu digo que era pé sujo é pq é pé sujo mesmo !

Saímos de barriga cheia e partimos para a Desaguadero (fronteira com o Peru) aonde tivemos que fazer o processo alfandegário que deve ser demorado umas 2 horas, isso pq estávamos sendo assessorados por um motorista de bicicleta daquelas de carregar turistas que ganha um troco fazendo desembaraço aduaneiro. O mais engraçado é que ainda na Bolívia tínhamos que tirar uma xerox para a aduana aí o ciclista nos colocou sentados na cadeirinha, nos levou para o Peru (isso mesmo, antes da nossa passagem ser aprovada pela aduana o carinha atravessou para o Peru e voltou conosco e com a cópia para a Bolívia (surreal !!)

Quando saímos de Desaguadero(PERU) para Puno(PERU) ainda pensamos em ficar para não viajar a noite, mas não fizemos isso e enfrentamos 150Km no escuro. Nos primeiros 100Km tudo bem mas depois a estrada piorou MUITO e ainda pegamos uma baita chuva com a estrada sem sinalização, com os peruanos com uma mania estranha de usar farol alto o tempo todo e a estrada não tinha acostamento, só um buraco de uns 2 ou 3 metros, resultado STRESS total.

Por fim chegamos a Puno(PERU) e nos hospedamos em um hotel ótimo mas que a garagem fica a 3 quadras(porcaria). Amanhã deveremos fazer um passeio para conhecer o lago Titicaca.

Abçs. !

De volta ao asfalto

Finalmente consegui atualizar o blog, este é o primeiro de 4 posts atualizados (pf verifiquem todos aí em baixo Abs.)

Hoje(16/01/2010) Saímos de Uyuni(BOL) as 9:00 em direção a Oruro(BOL) passando por Potosi(BOL).

Até Uyuni nós só havíamos pegado estrada de terra dentro da Bolívia mas segundo informações a estrada de Potosi para Oruro já tem asfalto(320Km). Nós não vemos a hora de sair deste monte de costeletas e poeira.

Durante o percurso para Potosi (205Km de terra) nós passamos por muitas vilas de camponeses andinos e estou postando uma foto para vcs terem uma idéia de como é.

Dessa vez a estrada não tinha costeletas, mas como posso descrever o trecho até Potosi? POEIRA!... Muita Poeira até que faltando 62Km para chegar a Cidade nos deparamos com o asfalto (uau !) muito antes do que imaginávamos... mas passados 2 Km a diversão acabou e voltamos para a terra (vai entender), só quando faltavam 50 Km é que o asfalto ficou de vez e pudemos adiantar o tempo do trajeto.

Chegando a Potosi perto da hora do almoço, aproveitamos a parada para abastecer e fizemos uma boquinha de acampamento (fotos), que perto do que vínhamos comendo na estrada estava bom d+ !!

Saímos de Potosi com a barriga cheia e no sobe e desce da altitude da Bolívia (entre 3600m e 4200m) pegamos uma tremenda chuva que durou 10 min. e logo se transformou em outra chuva de gelo, só que desta vez foi mais intenso até o chão ficou branquinho.

Depois de mais 300 Km de MUITAS vilas de duas a 6 casinhas na estrada chegamos a Oruro, uma cidade que pra variar não é das coisas mais lindas do mundo mas é a maior que já vimos na Bolívia até agora.

Amanhã iremos para Puno(PERU) se nada mudar !

Abçs. !!

Dados do dia:

Distancia: 521Km (200 Km de terra 321 Km Asfalto)

Tempo: 10 horas
Origem: Uyuni (BOL)
Destino: Oruro(BOL)
Altitude: 3.700m

SALAR DE UYUNI

Saímos as 10:00h de hoje(15/01/2009) do hotel, depois de um bom café da manhã, para fazer o passeio de um dia para o Salar de Uyuni(BOL) com um carro bem novo (não é sempre que se vê isso por aqui) só para o nosso grupo.

Primeiro o motorista nos levou para ver o “Cemitério de Trens”, um ferro velho de locomotivas e alguns vagões de carga que foram desativados e esquecidos aqui. Uma parada de 15min para algumas fotos e partimos para a atração principal do dia.

Pegamos uma estradinha de terra(que pra variar tinha bastante costeleta) que dá acesso ao Salar, mas antes de entrarmos fizemos uma parada de 15min em uma feira de artigos feitos de sal e outras coisas da cultura Boliviana Andina.

Em poucos minutos já estávamos dentro do do deserto de sal com um visual inesquecível. Tudo branco até aonde de consegue enxergar, mas não é pra menos, o nosso guia informou

que o Salar tem aproximadamente 240Km².

Uma coisa me surpreendeu, antes de vir eu fiquei sabendo que foi descoberto a maior reserva mundial de Lithium (base para nossas baterias modernas) aqui dentro do Salar mas eu não vi nenhuma movimentação e então decidi perguntar para o motorista que informou que as reservas de Lithium estão sendo exploradas do outro lado do Salar e não do lado de Uyuni.

Após andar uns 30min a 90Km/h em um deserto aonde não tem estrada nenhuma fizemos uma parada em um local bem lizinho para podermos tirar umas fotos e apreciar a paisagem, 15 min depois já estávamos a caminho de um dos hotéis de Sal (são hotéis construídos unicamente de sal solidificado, das paredes aos móveis. tudo de sal), fizemos algumas fotos e conhecemos a estrutura do hotel e pé na estrada para a Ilha de Pescado, uma ilha localizada no meio do deserto que abriga muitos cactos enormes e formações rochosas cobertas de coral seco, herança dos tempos em que ainda havia mar por aqui. Fizemos um almoço (incluído no passeio) com frango e Knua(tipo de arroz mais nutritivo), fizemos um passeios dificultado pela altitude e fomos embora.

No caminho de volta cruzamos com um ônibus quebrado que estava com umas 30 pessoas dentro, demos carona para 3. Mas antes de chegar de volta em Uyuni paramos para ver os “Olhos do Salar” aberturas de água no meio de todo aquele sal aonde ficam saindo borbulhas geladas de um gás que o guia não soube explicar.

Voltamos para o hotel e já nos preparamos para jantar e dormir para partir amanhã em direção a Oruro (mais 195Km de estrada de Terra até Potosi).

Dados do dia:

Distancia: 176Km

Tempo: 8 horas

Origem: Uyuni (BOL)

Destino: Salar de Uyuni(BOL)

Altitude: 3.850m

A BOLÍVIA

Hoje (14/01/10) Acordamos morrendo de fome, arrumamos os carros e partimos direto para tomar o café da manhã do hotel. Ao chegar ao local do café da manhã fomos surpreendidos por um café com leite com um pão doce dormido de 3 dias, que dureza! É melhor comermos nossas besteiras no carro mesmo.

Saímos de Villazon com o objetivo de chegar a Uyuni , uma moleza, 295Km....... de TERRA! É o primeiro trecho longo de terra que pegaremos, mas não é muito longe e temos o dia todo.

Na saída de Villazon paramos em um posto de combustível para encher os tanques antes de partir, mas quando pedimos para completar o tanque a frentista nos avisou que o preço do combustível para turistas é o dobro do preço que é cobrado para os bolivianos mas como não tínhamos opção mandamos completar assim mesmo.

Pegamos a estrada de terra e começamos a subir... Mas subir MUITO ! saímos de 3.500m e ni meio da estrada estávamos a 4.250m, a paisagem dessa estrada é tão linda e surreal que é muito difícil de explicar. Existem montanhas pretas, vermelhas, cor de areia, marrom, e outras que combinam todas estas em uma só. Formações rochosas pontiagudas e muito curiosas (algumas até lembram coisas meio esquisitas) (FOTO)

Durante a viagem pegamos sol forte, muita poeira, chuva fraca/forte e uma chuva de gelo... Caiam pedaços moles de gelo sobre o carro que quando desligávamos o limpador ocupava rapidamente todo o vidro, mas não era sólido granizo.

Esse trecho só teve um problema sério. Depois de 195Km chegamos em Atocha e partimos para Uyuni(BOL). Esse trecho foi a coisa mais irritante de toda a viagem até agora. O visual continuava lindo mas em 90% do tempo a estrada tinha costeletas, mas MUITAS costeletas, Enormes ! Se andássemos a 30Km/h o carro parecia que ia se desfazer, de andássemos a 80 ou 90 Km/h trepidava bastante mas era muito melhor só que muito mais perigoso e se andássemos a 5 ou 10Km/h ficava tudo tranquilo. Resultado? Andamos a 80Km/h mas no final dos 90Km de trepidação ninguém agüentava mais o sacolejo e nos últimos 5Km acabamos indo a 10Km/h.

Sabem os um parafuso do meu carro falou pro outro enquanto estávamos passando pela estrada entre Atocha(BOL) e Uyuni(BOL) ?... No Final só haverá um !

Chegamos a Uyuni(BOL), achamos o hotel que a Tia Angela havia recomendado quando estávamos em campinas, fomos jantar e agora nos preparamos para dormir para amanhã as 10:00h irmos fazer o passeio no Salar de Uyuni.

Dados do dia:

Distancia: 295Km

Tempo: 9:30h

Origem: Villazon(BOL)

Destino: Uyuni(BOL)

Altitude: 3.850m